06/07/2015, 16:30 — 17:00 — Sala P3.10, Pavilhão de Matemática
José Félix da Costa, Instituto Superior Técnico
Coisas de Bruxas
Nesta conversa vamos falar de métodos para calcular eficientemente o valor exacto (!) de "expressões monstruosas" que envolvem as quatro operações da aritmética, as funções trigonométricas, as funções exponenciais... enfim quase todas as designadas em Matemática por funções elementares.
06/07/2015, 16:00 — 16:30 — Sala P3.10, Pavilhão de Matemática
Alexandre Barão, Instituto Superior Técnico
Análise e Avaliação de Redes Sociais nas Organizações
O conhecimento pode ser tácito ou explícito. Através de técnicas baseadas em Análise de Redes Sociais, a Gestão do Conhecimento identifica e potencia o conhecimento colectivo das organizações e permite acompanhar e manter o conhecimento tácito existente nas mesmas. O valor das organizações tende a ser maior que a soma dos seus activos tangíveis. O capital humano, estrutural e relacional é conhecimento essencial nas organizações. Este conhecimento existe em diferentes indivíduos e organizações, mas é difícil de avaliar porque é tácito. Como conhecimento tácito, não é possível capturar o valor do capital relacional a partir de sistemas puramente contabilísticos nas organizações. Apesar dos diversos modelos de avaliação referidos na literatura, existem poucos modelos para avaliar o capital relacional das organizações numa perspectiva de rede, i.e. considerando o valor do capital relacional estritamente relacionado com relações de oferta e procura.
Neste sentido, por exemplo, através de redes de autoria e co-autoria, a indústria da música não é excepção uma vez que se baseia em leis de oferta e procura. Por outro lado, já pensaste que fenómenos como o Facebook se baseiam em fluxos de oferta e procura?
Usando a matemática, descobre até onde te pode levar a análise e avaliação de redes de sociais nas organizações.
06/07/2015, 15:00 — 15:30 — Sala P3.10, Pavilhão de Matemática
Constança Simas, Academia Nacional Superior de Orquestra
M&M: Matemática e Música
No tempo de Pitágoras, o ensino juntava quatro artes liberais no chamado Quadrivium: aritmética, geometria, música e astronomia. Esta relação directa entre a Matemática e a Música pode ser estudada, desde os sistemas matemáticos usados na composição, até à percepção física do som. Neste seminário iremos perceber porque é que algumas músicas soam melhor que outras, e como é que os diferentes instrumentos e sons influenciam nesta sensação. E tudo isto usando matemática!
06/07/2015, 14:30 — 15:00 — Sala P3.10, Pavilhão de Matemática
João Boavida, Instituto Superior Técnico
Matemática e investimentos: três aperitivos
Muito do poder da matemática vem de explorar ligações inesperadas entre diferentes áreas da matemática, ou entre ideias abstractas e problemas concretos. Sem entrarmos em detalhes demasiado técnicos, vamos ver três exemplos de decisões sobre investimentos, ilustrando a utilização de derivadas, a ligação entre o desvio padrão e norma de vectores e entre coeficiente de correlação e o produto escalar de vectores, e a ligação entre secções cónicas e políticas de investimento.
06/07/2015, 13:30 — 14:00 — Sala P3.10, Pavilhão de Matemática
Conceição Amado, Instituto Superior Técnico
Ver para além da terceira dimensão
Dispor de informação não chega! É preciso processá-la, entendê-la, encontrar padrões, para que esta nos seja útil. A complexidade dos problemas não se rende às nossas capacidades, limitadas a 3 dimensões. E em geral, estes são descritos por espaços de elevada dimensão. Como representar esta informação de forma a ser inteligível para nós? Uma possível resposta é dada por diversas técnicas de visualização, que serão ilustradas utilizando um software estatístico de utilização e código livres: o R.
15/07/2014, 14:00 — 15:00 — Sala P3.10, Pavilhão de Matemática
José Félix Costa, Instituto Superior Técnico
Matemática dos Labirintos
Há problemas do dia-a-dia que parecem ser da Matemática mas, no entanto, nem a geometria, nem a álgebra, nem mesmo a arte de contar são suficientes para os resolver. A Matemática manifesta-se não apenas como ciência do espaço e dos números, mas também como ciência das coisas que não são números, nem necessariamente formas geométricas. Nesta sessão vamos rever a história de Dédalo que, a pedido do Rei Minos, construiu o Labirinto de Creta para aprisionar o Minotauro, e estudar como se constroem labirintos e como se sai deles quando nos perdemos.
Ver também
https://www.math.tecnico.ulisboa.pt/~lgodin/EVMEC2014/labirinto.pdf
15/07/2014, 11:30 — 12:30 — Sala P3.10, Pavilhão de Matemática
Conceição Amado, Instituto Superior Técnico
Ver para além da terceira dimensão
Dispor de informação não chega! É preciso processá-la, entendê-la, encontrar padrões, para que esta nos seja útil. A complexidade dos problemas não se rende às nossas capacidades, limitadas a 3 dimensões. E em geral, estes são descritos por espaços de elevada dimensão. Como representar esta informação de forma a ser inteligível para nós? Uma possível resposta é dada por diversas técnicas de visualização, que serão ilustradas utilizando um software estatístico de utilização e código livres: o R.
15/07/2014, 10:00 — 11:00 — Sala P3.10, Pavilhão de Matemática
José Natário, Instituto Superior Técnico
O GPS e a Teoria da Relatividade
Neste mini-curso explicaremos o funcionamento geral do GPS, e a Matemática, muito simples, da determinação da posição do receptor a partir dos sinais dos satélites. Depois analisaremos duas das correcções mais interessantes que é necessário aplicar no cálculo da posição correcta: as correcções devidas à dilatação do tempo para relógios em movimento e para relógios num campo gravitacional.
Ver também
https://www.math.tecnico.ulisboa.pt/~lgodin/EVMEC2014/GPS_slides.pdf
GPS_slides.pdf
15/07/2014, 09:30 — 10:30 — Sala P3.10, Pavilhão de Matemática
Miguel Abreu, Leonor Godinho, Ana Leonor Silvestre e Núcleo de Estudantes de Matemática, Instituto Superior Técnico
O que é a LMAC?
Vídeo da sessão de 2013
14/07/2014, 16:30 — 17:30 — Sala P3.10, Pavilhão de Matemática
Tiago Hirth, Museu Nacional de História Natural e da Ciência
Recreações Matemáticas
David Hilbert terá dito que a matemática é um jogo que se joga segundo regras simples com marcas sem significado em papel. É certamente o maior jogo de todos que jogamos por livre vontade. Neste seminário propomo-nos a dar uma vista de olhos à matemática recreativa, que foca o lado lúdico da matemática. Daremos alguns exemplos e aconselhamos que tragam um baralho de cartas para verem que não é só em papel que se faz demonstrações matemáticas.
14/07/2014, 16:00 — 16:30 — Sala P3.10, Pavilhão de Matemática
Carlos Alves, Instituto Superior Técnico
Representar números
O que visualizamos no ecrã de um computador é armazenado como um número, em notação binária, sob a forma de bytes. Toda a informação que produzimos e podemos guardar em computadores pode também ser considerada como um único número racional entre $0$ e $1$. Por mais que aumentemos essa informação apenas acrescentamos um número finito de bytes, de dígitos, continuando a poder ser representada como um número racional.
Há mais informação no número $\pi$ do que aquela que alguma vez poderemos produzir?
A representação de números pode ser descodificada de diversas maneiras, desde palavras a imagens, ou até a uma sequência de DNA. Cada número guarda uma informação própria e podemos vê-la de diversas maneiras... por exemplo, com "curlicues". Porém, sem descodificador humano, essa informação será sempre vista como finita... Onde está então o infinito?
Veremos então os "números que podemos representar"…
14/07/2014, 15:00 — 15:30 — Sala P3.10, Pavilhão de Matemática
Maria João Borges, Instituto Superior Técnico
Dido e o Cálculo de Variações
Iremos fazer uma pequena introdução ao Cálculo de Variações. Começaremos por contar a Lenda da princesa Dido e da fundação da cidade de Cartago. Esta história está associada ao Teorema Isoperimétrico:
Dado $x$, qual a figura do plano de perímetro $x$ com maior área?
Falaremos sobre este problema e a sua solução. Isto servirá para definir o objecto de estudo do Cálculo de Variações. De seguida falaremos do problema do braquistocrono e de alguns dos problemas clássicos de minimização.
14/07/2014, 14:30 — 15:30 — Sala P3.10, Pavilhão de Matemática
Roger Picken, Instituto Superior Técnico
Sejamos racionais com o nosso RNA!
A topologia é a teoria matemática das formas elásticas, com aplicações por exemplo nas formas assumidas por bio-moléculas como RNA. Tem desafios muito estimulantes para matemáticos, em particular a classificação de todas as formas de um determinado tipo. Nesta apresentação vamos ver como duas cordas interligadas podem ser classificadas pelos números racionais.
Ver também
https://www.math.tecnico.ulisboa.pt/~lgodin/EVMEC2014/emaranhados-racionais-apresentacao.pdf
23/07/2013, 14:00 — 15:00 — Sala P3.10, Pavilhão de Matemática
Roger Picken, Instituto Superior Técnico
Máquina de calcular com duas cordas
Vamos construir uma máquina de calcular meramente com duas cordas e 4 voluntários para as manipular! Um craque a fazer contas também dá jeito. O que está por trás é a topologia (teoria matemática das formas elásticas), com muitas aplicações.
Ver também
https://www.math.tecnico.ulisboa.pt/~lgodin/EVMEC2013/emaranhados-racionais-apresentacao.pdf
https://www.math.ist.utl.pt/~lgodin/EVMEC2013/emaranhados-racionais-mini-projeto.pdf
23/07/2013, 11:30 — 12:30 — Sala P3.10, Pavilhão de Matemática
Conceição Amado, Instituto Superior Técnico
Ver para além da terceira dimensão
Dispor de informação não chega! É preciso processá-la,
entendê-la, encontrar padrões, para que esta nos seja útil. A
complexidade dos problemas não se rende às nossas capacidades,
limitadas a 3 dimensões. E em geral, estes são descritos por
espaços de elevada dimensão. Como representar esta informação
de forma a ser inteligível para nós? Uma possível resposta é
dada por diversas técnicas de visualização, que serão
ilustradas utilizando um software estatístico de utilização e
código livres: o
R.
23/07/2013, 10:00 — 11:00 — Sala P3.10, Pavilhão de Matemática
Ana Moura, Instituto Superior Técnico
As matrizes por detrás do Google
Vamos portar-nos como um utilizador com tempo livre para viajar de página em página da Internet... Cada página da Internet é um nó da rede World Wide Web, que conhecemos por www e por sua vez, cada ligação entre páginas www é feita com hyperlinks. Os matemáticos falam de modelos análogos, chamando-lhes grafos com um conjunto de nós que, neste caso, são as páginas www, e de arestas dirigidas que são as ligações ou links (hyperlinks) entre elas e descrevem isto com matrizes. O que são e para que servem as matrizes no motor de busca do Google?
23/07/2013, 09:30 — 10:30 — Sala P3.10, Pavilhão de Matemática
Miguel Abreu, Leonor Godinho, Ana Leonor Silvestre e Núcleo de Estudantes de Matemática, Instituto Superior Técnico
O que é a LMAC?
22/07/2013, 16:30 — 17:30 — Sala P3.10, Pavilhão de Matemática
António Pacheco, Instituto Superior Técnico
Há filas de espera sem stress! Mito ou realidade?
As filas de espera estão por toda a parte no mundo contemporâneo. Elas podem ser bem visíveis (e.g., filas de utentes na Loja do Cidadão) ou invisíveis (e.g., filas de pacotes de dados em servidores da Internet), contudo todas elas têm o PODER de gerar stress nos clientes, quando estes ficam retidos nas mesmas, e nos provedores de serviço, quando têm utilização reduzida. Nesta comunicação vamos ver como é que a Matemática pode ajudar a reduzir a níveis toleráveis o stress dos clientes de um fila de espera sem levar à falência/desespero o provedor do serviço associado.
Ver também
https://www.math.tecnico.ulisboa.pt/~lgodin/EVMEC2013/Pacheco.pdf
22/07/2013, 16:00 — 17:00 — Sala P3.10, Pavilhão de Matemática
José Natário, Instituto Superior Técnico
A geometria escondida
Existe geometria em tudo o que nos rodeia, mas muitas vezes está escondida. Nesta palestra veremos vários exemplos disto, desde situações do quotidiano até à astrofísica.
Ver também
https://www.math.tecnico.ulisboa.pt/~lgodin/EVMEC2013/Natario.pdf
22/07/2013, 15:00 — 16:00 — Sala P3.10, Pavilhão de Matemática
Jorge Drumond Silva, Instituto Superior Técnico
A Matemática da física
Como a matemática surge da observação do mundo que nos rodeia: da aritmética das ovelhas num rebanho até ao cálculo diferencial da Mecânica de Newton.
Ver também
https://www.math.tecnico.ulisboa.pt/~lgodin/EVMEC2013/JorgeSilva.pdf