03/02/2014, 14:00 — 15:00 — Amphitheatre Pa1, Mathematics Building
Jaime Ramos, Instituto Superior Técnico
Verificação formal. Como e porquê?
Hoje em dia contactamos diariamente com computadores e sistemas
de software em grande parte da nossa actividade diária. E, muitas
vezes, nem nos apercebemos que tal acontece. Do despertador ao
telemóvel, passando pelo elevador ou pelo automóvel, em todos
podemos encontrar sistemas de software complexos. E, nos últimos
anos, esta complexidade tem vindo a aumentar drasticamente. É
importante garantir o bom funcionamento destes sistemas de forma
eficiente. Neste curso, vamos fazer uma viagem pelas áreas da
matemática que estão na base da especificação e verificação
formal de sistemas. Vamos também contactar com ferramentas usadas
pela indústria para este fim.
03/02/2014, 11:00 — 12:00 — Amphitheatre Pa1, Mathematics Building
Gustavo Granja, Instituto Superior Técnico
A topologia do planeamento do movimento de robots
A topologia é a disciplina da matemática que estuda os
conceitos de forma e continuidade. O seu estudo teve início nos
finais do século XIX e desde então a Topologia tornou-se central
na Matemática e nas suas aplicações. Um exemplo familiar de um
problema topológico é o de determinar se um campo vectorial é
conservativo (ou gradiente) no seu domínio de definição. Neste
curso vamos apresentar algumas das ferramentas matemáticas que se
usam em topologia para distinguir formas e ver como são aplicadas
ao problema de planear o movimento de robots.
03/02/2014, 09:15 — 10:15 — Amphitheatre Pa1, Mathematics Building
Conceição Amado, Instituto Superior Técnico
Mostrar, amostrar e reamostrar
Uma visão comum sobre a estatística aplicada é a de ser uma
espécie de "detective numérico". Uma parte importante desse
trabalho de detective é a seleção da amostra que formará a base
para a inferência e a tomada de decisão. Mas se a amostra não
tiver sido bem recolhida os resultados podem ser enganadores ao
distorcerem a realidade. Este minicurso visa introduzir conceitos
básicos de amostragem em populações finitas por forma a nortear
os referidos "detectives numéricos".
06/02/2013, 15:45 — 16:45 — Amphitheatre Pa2, Mathematics Building
Teresa Diogo, Instituto Superior Técnico, CEMAT
Modelação matemática e simulação numérica dum teste de
gravidez
06/02/2013, 14:00 — 15:00 — Amphitheatre Pa2, Mathematics Building
Carlos Caleiro, Instituto Superior Técnico, SQIG-IT
Segredos e mentiras
06/02/2013, 11:00 — 12:00 — Amphitheatre Pa2, Mathematics Building
Ana Pires, Instituto Superior Técnico, CEMAT
A estatística e a genética: de Mendel à genómica
06/02/2013, 09:15 — 10:15 — Amphitheatre Pa2, Mathematics Building
Ana Moura Santos, Instituto Superior Técnico, CEAF
Wavelets e processamento de imagem
05/02/2013, 11:00 — 12:00 — Amphitheatre Pa2, Mathematics Building
João Pimentel Nunes, Instituto Superior Técnico, CAMGSD
Dr.Schur ou: como aprendi a deixar de me preocupar e a adorar a
Troika
05/02/2013, 09:15 — 10:15 — Amphitheatre Pa2, Mathematics Building
Ana Moura Santos, Instituto Superior Técnico, CEAF
Wavelets e processamento de imagem
As transformações discretas de wavelets têm muitas aplicações
em ciência e tecnologia. A física moderna usa modelos de wavelets
para explicar alguns fenómenos quânticos. De modo notável, as
wavelets são usadas para processamento de sinais e imagens
digitais, quando por exemplo é necessário representar um sinal de
forma condensada. Neste mini-curso, iremos evoluir das bases
ortonormais de Álgebra Linear, passando pelas transformações de
Fourier, para construir por fim algumas formas básicas de
wavelets. O conteúdo será apresentado de modo a encorajar um
estudo posterior mais aprofundado sobre wavelets e as suas
inúmeras aplicações.
04/02/2013, 15:45 — 16:45 — Amphitheatre Pa2, Mathematics Building
Ana Pires, Instituto Superior Técnico, CEMAT
A estatística e a genética: de Mendel à genómica
A estatística e a genética são áreas científicas com fortes
interligações: os métodos estatísticos são essenciais na
análise da informação genética e muitos problemas colocados
pela genética constituem verdadeiros desafios para a estatística,
conduzindo muitas vezes à criação de novos métodos. Neste curso
vamos começar por espreitar um mistério relacionado com os
resultados das experiências de Mendel, em seguida olhamos para os
métodos de construção de mapas genéticos e, por fim, analisamos
alguns problemas levantados pelos conjuntos de dados da actual era
genómica/proteónica.
04/02/2013, 14:00 — 15:00 — Amphitheatre Pa2, Mathematics Building
Teresa Diogo, Instituto Superior Técnico, CEMAT
Modelação matemática e simulação numérica dum teste de
gravidez
A hormona HCG (Gonadotrofina Coriónica Humana), que é produzida
na mulher durante a gravidez, pode ser detectada na urina
utilizando um certo tipo de “teste de gravidez”, onde ocorre
uma reação química do tipo antigene/anticorpo. O dispositivo é
colocado num recipiente com urina e, se a hormona estiver presente,
ela vai reagir com os anticorpos fixados previamente na extremidade
do dispositivo. Neste caso, ao estabilizar-se a reação, aparece
uma coloração numa janela do teste. O objectivo é obter o
resultado num curto espaço de tempo (sem precisar de esperar horas
ou dias!). Matematicamente o problema pode ser modelado por uma
equação integrodiferencial de Volterra a qual pode ser resolvida
utilizando métodos numéricos apropriados.
04/02/2013, 11:00 — 12:00 — Amphitheatre Pa2, Mathematics Building
Carlos Caleiro, Instituto Superior Técnico, SQIG-IT
Segredos e mentiras
Toda a criptografia, clássica e moderna, é baseada de alguma
forma na noção de segredo. Na prática, um segredo deve ser
mantido, ou comunicado apenas a agentes da nossa confiança e,
quando em ambiente hostil, deve poder ser usado sem ser revelado.
Neste curso faremos uma digressão pela matemática (elementar)
subjacente a algumas das técnicas usadas para estes fins, mesmo na
presença de agentes desonestos – desde a partilha de segredos
às provas de conhecimento nulo, passando pela computação
multipartida, e pelas aplicações concretas em sistemas de
identificação e esquemas de votação electrónica.
04/02/2013, 09:15 — 10:15 — Amphitheatre Pa2, Mathematics Building
João Pimentel Nunes, Instituto Superior Técnico, CAMGSD
Dr. Schur ou: como aprendi a deixar de me preocupar e a adorar a
Troika
A classificação das representações irredutíveis dos grupos
finitos é um resultado matemático surpreendentemente simples, e
especialmente belo, que se pode aprender sabendo apenas álgebra
linear. A teoria de representações de grupos é omnipresente na
Matemática (um dos seus resultados é, por exemplo, a existência
das séries de Fourier das funções periódicas) e nas suas
aplicações. Na Física Quântica, ela explica propriedades de
moléculas complexas como a buckyball (\(C_{60}\)) ou o benzeno
(\(C_6H_6\)). De forma notável, ela explica também porque os
físicos acreditam que grande parte da nossa massa é fornecida por
uma troika… de quarks. (E apesar de nunca nenhum físico ter
“visto” um quark!)