\(\frac{1}{4} \lt x^2+y^2 \lt 1 \;;\;z^2 \lt x^2+y^2 \;;\; z \gt 0\)
Cortes perpendiculares ao eixo \(Ox\)
Da definição é claro que . Sabendo que , há dois casos a considerar: um para e outro para .
Assim, para o caso em que , tem-se , e o corte correspondente é o conjunto definido por \[ \cases{ -\sqrt{1-x^2} \lt y \lt \sqrt{1-x^2} \cr\cr 0 \lt z \lt \sqrt{x^2+y^2}, } \] tal como se mostra na figura seguinte:
Para o caso em que , tem-se , e o corte correspondente é a união de dois conjuntos.
Para , o corte é dado por \[ \cases{ -\sqrt{1-x^2} \lt y \lt -\sqrt{\frac{1}{4}-x^2} \cr\cr 0 \lt z \lt \sqrt{x^2+y^2}. } \] Para , o corte é definido por \[ \cases{ \sqrt{\frac{1}{4}-x^2} \lt y \lt \sqrt{1-x^2} \cr\cr 0 \lt z \lt \sqrt{x^2+y^2}, } \] tal como se mostra na figura seguinte:
Cortes perpendiculares ao eixo \(Oz\)
O cilindro interior definido por \(x^2+y^2=\frac{1}{4}\) e o cone dado por , intersectam-se sobre a circunferência definida por \(x^2+y^2=\frac{1}{4} \;;\; z = \frac{1}{2}\).
O cilindro exterior definido por e o cone dado por , intersectam-se sobre a circunferência definida por \(x^2+y^2=\frac{1}{4} \;;\; z = 1\).
Portanto, há dois casos a considerar: um para \(0 \lt z \lt \frac{1}{2}\) e outro para \( \frac{1}{2}\lt z\lt 1\).
Alternativamente, note-se que se tem, simultaneamente,
\(\;;\;\)
.
Portanto, há dois casos a considerar: ou
,
ou
.
Para o caso em que , o corte correspondente é uma coroa circular, de raios \(\frac{1}{2}\) e \(1\), respectivamente, definida por , tal como se mostra na figura seguinte:
Para o caso em que , o corte correspondente é uma coroa circular, de raios e , respectivamente, definida por , tal como se mostra na figura seguinte:
Cálculo do volume
Seja \(X\) o sólido e considerem-se os cortes \(C_1(z)\) e \(C_2(z)\), perpendiculares ao eixo \(Oz\): \[C_1(z)=\{(x,y): \, \frac 1 4 \lt x^2+y^2 \lt 1\}, \quad 0 \lt z \lt \frac{1}{2}.\] \[C_2(z)=\{(x,y): \, z^2 \lt x^2+y^2 \lt 1\}, \quad \frac{1}{2} \lt z \lt 1.\] Pelo Teorema de Fubini, tem-se \[\vol_3(X)=\int_{0}^{1/2} \vol_2(C_ 1(z))dz + \int_{1/2}^{1} \vol_2(C_ 2(z))dz.\]
O corte \(C_1(z)\) (Fig. 3) é uma coroa circular de raios \(\frac 1 2\) e \(1\), respectivamente. Portanto, \[\vol_2(C_1(z))=\pi (1-\frac 1 4)=\frac{3\pi}{4}.\]
O corte \(C_2(z)\) (Fig. 4) é uma coroa circular de raios \(z\) e \(1\), respectivamente. Portanto, \[\vol_2(C_2(z))=\pi(1-z^2).\] Assim, \[\begin{align}\vol_3(X) &=\int_{0}^{1/2}\frac{3\pi}{4}dz+\int_{1/2}^{1}\pi\left(1-z^2\right)dz \\ &=\frac{7\pi}{12}.\end{align}\]